terça-feira, 9 de junho de 2009

“A influência da dança no contexto social”







No passado dia 25 de Maio de 2009, o grupo de trabalho “On the Move” de Área de Projecto, do 12ºC, organizou uma palestra/demonstração de dança dentro do tema “A influência da dança no contexto social”.
A palestra foi dinamizada no auditório da escola e teve início às 12horas. Foi liderada pelas alunas integrantes do grupo, Carolina Malva e Vânia Senane. Estas apresentaram três estilos de dança diferentes, a Dança do Ventre, Salsa e Hip Hop. O evento consistiu na contextualização e demonstração de cada uma das danças. Todo o trabalho, desde a recolha de informação, até à elaboração de coreografias, foi elaborado somente pelas duas alunas (à exepcção da Salsa que teve a colaboração de elemento exterior à escola).
A plateia estava praticamente cheia e as críticas foram muito positivas. No final da apresentação ainda houve tempo para um mini-workshop de Salsa, Dança do Ventre e Country.
Carolina Malva
Vânia Senane

segunda-feira, 8 de junho de 2009

sexta-feira, 5 de junho de 2009

2º Prémio do Concurso de Banda Desenhada Quem Conta um Conto

André Miguel Seco Pinto e Mariana Fernandes Teixeira Costa Rodrigues, alunos da turma da Profes. Ângela da EB1 Casa do Gaiato de Miranda do Corvo, ganharam o 2º prémio do Concurso de Banda Desenhada Quem Conta um Conto, organizado pelo Grupo do Conto (do Grupo de Dança da Escola Secundária da Lousã e da AVEL), como se pode ver na notícia que apresentamos.


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Grupo de Teatro ESCOLA EM CENA


Grupo de Teatro ESCOLA EM CENA


O grupo de Teatro Escola em Cena nasceu há quatro anos, através de um protocolo estabelecido entre a Casa do Povo de Miranda do Corvo e o Agrupamento de Escolas José Falcão. Os seus objectivos prendem-se em dar a conhecer peças de teatro de autores nacionais e estrangeiros; aprender de forma lúdica; preencher os tempos livres; e desenvolver competências de interacção e relação social.
O referido protocolo estabelecido entre as duas instituições permitiu que elementos de diversos níveis etários e até ocupações pudessem fazer parte do grupo. Assim sendo, o mesmo compõe-se de 22 elementos, cujas idades variam entre os 10 anos e os 65 anos, desde alunos da escola, professores e membros da comunidade mirandense. Apesar do leque etário ser vasto, as relações entre os membros foi sempre cordial e, sobretudo, muito divertida, como se sente nos ensaios/trabalhos levados a efeito.
As maiores dificuldades com que se depara o Escola em Cena são relativas à falta de tempo, pois os elementos têm os seus compromissos profissionais ou académicos que não podem, nem devem faltar. Daí que os ensaios sejam realizados num dia e horário fixo, ainda que tal princípio seja flexível, de forma a não prejudicar, nem excluir ninguém.
Os trabalhos já apresentados pelo grupo têm sido variados quanto à forma, quanto ao conteúdo. Tanto já realizaram peças infantis de adaptação colectiva, como de autores consagrados. Igualmente exploraram a expressão dramática através da adaptação do intemporal “ Fernão Capelo Gaivota”, como a sombra chinesa, trabalho sempre de difícil execução técnica. Ao todo, já realizaram mais de vinte intervenções públicas, tanto para as escolas, como nas festas anuais da Casa do Povo – FESPOVO – como para o público em geral de Miranda do Corvo.
Presentemente, encontra-se a preparar o seu projecto mais ambicioso, pois trata-se de uma peça relativa aos Amores de Pedro e Inês, baseado historicamente nos trágicos acontecimentos da vida de D. Pedro I e da sua amante D. Inês de Castro. O trabalho está a revelar-se complexo pela iluminação requerida e interacção dos personagens que se encontram, em simultâneo, em dois espaços cénicos diferentes.
Este trabalho irá à cena no dia 28 de Junho, pelas 21 horas no Instituto da Juventude de Coimbra, em parceria com o Clube da Solidariedade do Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro, cujos membros irão expor pequenas peças de artesanato, cridas por si. Para além disso, dois artistas plásticos de Coimbra e um de Miranda do Corvo irão expor quadros relativos a Coimbra e aos amores de Pedro e Inês. As receitas de bilheteira e venda dos objectos mencionados irão reverter a favor da ACREDITAR, uma associação de trabalho meritório junto das crianças e jovens doentes. O espectáculo conta ainda com a participação do grupo de Fados, FADVOCAL, que amavelmente cederam em cantar e tocar durante a peça.
O professor e artista Carlos Resende pintou o quadro que será o motivo do cartaz da peça de teatro, trabalho notável no seu conteúdo e beleza plástica. O grupo de Teatro tem contado com o apoio das duas instituições das quais é parte integrante, bem como de apoios específicos do INATEL e Secretaria Regional da Cultura, da zona Centro.

O AMOR MOVE MONTANHAS



O AMOR MOVE MONTANHAS


Nasceu, finalmente. A criança pela qual tanto aguardavam finalmente veio ao mundo. Sentimentos de alegria e êxtase percorrem o nosso ser. A forma como o simples nascimento de um bebé leva a tão imponente sentimento é admirável. Leva-nos a amar de um jeito que julgávamos só existente em contos de fada. Estamos a falar de um ser tão pequeno que nos apela por uma imensidão de ternura, que de modo inconsciente nos leva a amar incondicionalmente e que no fundo exige ser amado.
A partir do primeiro instante, qualquer gesto, acto ou sentimento são algo que condicionará a vida e o ser que esse recém-nascido será no futuro. O vínculo que uma mãe estabelece logo à nascença com esse pequeno ser será um dos laços mais importantes do futuro. A vinculação entre a mãe e o filho.
Em traços gerais quando falamos em vinculação referimo-nos à tendência dos bebés em permanecerem nos primeiros tempos de vida junto da mãe ou, em casos menos usuais, de um adulto significativo. Os laços que estabelece com os adultos com que convive, nos seus primeiros tempos de vida, caracterizam-se, para além da busca de alimento, pela busca de carinho e afecto, sentimentos essenciais para o seu crescimento emocional e social correcto. Uma criança que receba amor e carinho será uma criança mais autónoma que se irá relacionar mais facilmente com as outras e que irá ser feliz. Uma criança com um défice na vinculação irá, mais tarde, sofrer graves consequências que, em casos de maior gravidade, poderão ir da busca incessante por um gesto de carinho à morte precoce, passando pela dificuldade no relacionamento interpessoal, pelo atraso no crescimento físico e por taxas de doenças elevadas em relação ao normal devido à ausência do sentimento que necessitavam. Tais crianças irão sofrer de hospitalismo, um síndrome ocorrido em crianças que sentiram a ausência da mãe ou de um bom substituto materno.
Tudo isto para referir que o nascimento de um bebé, de um novo elemento da família, é algo maravilhoso que nos faz redescobrir o sentimento de amar, mas que ao mesmo tempo é uma enorme responsabilidade pois os nossos erros irão afectar esse ser que tanto amamos. Mimos e carinhos são necessárias para a vida social e emocional ser melhor, mas nunca demais para não o tornar demasiado mimado. Enfim, que seja amado e educado pelo amor que nutrem por ele, pois o amor move montanhas, é dizer, faz de crianças adultos fortes e felizes.
Reflexão no âmbito da disciplina de Psicologia B – 12.º B
Rúben Neves, n.º 16