Nessa data, em 1963, os chefes de estados, reunidos
Passados que são quadro décadas e meia, e conseguida a independência do continente, assiste-se ainda em muitas partes de África o desentendimento entre políticos.
Os seus poemas, o seu Diário e outros textos manifestam tendências humanistas portadoras de um sentido de cidadania e de transmissão de valores que ele concretizava quotidianamente enquanto pessoa e professor.
Apresentamos um pouco da sua Biografia reveladora de vários aspectos da sua personalidade.
Poeta português, natural de Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal.
Estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e concluiu o curso de Filologia Românica em 1947.Foi professor em Lisboa, Setúbal e Estremoz.
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda. Sebastião da Gama ficou para a história pela sua dimensão humana, nomeadamente no convívio com os alunos, registado nas páginas do seu famoso Diário (iniciado em 1949). Os seus temas favoritos foram o amor à natureza, ao ser humano. Por motivos de saúde ( atingido pela tuberculose )
Fixou residência no Portinho da Arrábida, com a panorâmica serra da Arrábida a alimentar o culto pela paisagem presente na sua obra.
Este livro devia ser de leitura obrigatória para todos os professores, pais e todas as pessoas que se interessam pela educação, políticos incluídos, porque dá uma ideia do que deve ser a educação, que parece estar muito esquecida.
Às vezes andamos a procurar grandes teorias sobre educação, quando o Diário contém princípios importantíssimos.
Era uma vez uma menina chamada Polegarzinha.
Os seus pais não tinham dinheiro, por isso uma noite concordaram que iriam deixar a menina na floresta. No dia seguinte os seus pais disseram:
- Nós já voltamos! Vamos apanhar lenha.
A menina esperou, esperou e esperou…
Até que anoiteceu e a menina entristeceu.
Um bando de pássaros seus amigos, ao ver a menina triste, cantaram uma música com os seus nomes.
Os seus nomes eram: o Azulinho, o Vermelhinho, o Branquinho, o Castanho, o Roxinho e o Laranjinha.
Os passarinhos animaram a menina e brincaram com ela.
Até que um deles disse:
- Temos de ir embora Polegarzinha, desculpa, mas os nossos papás estão à nossa espera, amanhã ajudar-te-emos a encontrar os teus pais. Chau.
-Vemo-nos amanhã- diz o passarinho mais velho, o Laranjinha.
A menina lá ficou até que apareceu o coelhinho amiguinho.
Ele perguntou o que se passou e a Polegarzinha disse que não sabia dos seus pais e estava perdida no meio da floresta.
- Eu levo-te para minha casa (toca) – disse o coelho.
- O meu dono, o Senhor Rui, há-de te conhecer - disse o coelho.
Foram pela floresta dentro e chegaram a casa do Senhor Rui, o dono do coelhinho Pintas.
O coelhinho Pintas disse que o seu dono tinha um portal mágico para o Mundo Mágico e que se a Polegarzinha entrasse lá podia pedir três desejos.
O coelhinho Pintas e a menina entraram nessa aventura e a menina pediu os desejos de nunca faltar comida, de encontrar os pais e de, sempre que quisesse, poder vir mais os seus pais e amigos ao Mundo Mágico da Fantasia.
Os seus desejos concretizaram-se e, num abrir e piscar de olhos, estava em casa com os seus pais.
E viveram felizes para sempre.
Isis Dias 4º A
E.B1 nº 2/Centro Educativo de Miranda do Corvo
TÍTULO: BARBATANAR – Nas cores do arco-íris
AUTORES: Carlos Canhoto
EDITORA: Pé de Página Editores
RESUMO:
Diferente, mas contente, Flu é a heroína desta estória mágica. A sua curiosidade infinita leva-a a querer tocar nas Cores do Arco-Íris.
Na capa, a genialidade do título e a frescura da colorida ilustração cativa-nos e desafia-nos a abrir, folhear e ler as aventuras que ali se escondem. Afinal, o que significará esta nova palavra? Poderemos também nós, leitores, "Barbatanar nas cores do Arco-Íris"? Qual será a cor da Amizade? E do Amor? Mas a Flu não barbatana sozinha, todas as personagens que a rodeiam têm a sua função, ora guiando-a pelos cantos e recantos daquelas águas, ora acompanhando-a nas suas barbatanagens.
À medida que explora e explica o ambiente dos rios e dos seus pequenos habitantes, o autor procura fazer emergir uma panóplia de valores, como a Amizade, a Tolerância pela Diferença, o Respeito pela Natureza, tão esquecidos pelo Homem, mas essenciais, mesmo à vida de um peixinho. E é então no desaguar das águas desta estória que encontramos o lago dos sonhos por concretizar.
Procura o livro na Biblioteca Manuel Alegre e consulta-o - COTA: 82-93 CAN (Literatura Infantil e Juvenil).